Este  livro  pretende  discutir  as  recentes  contribuições  dos  teólogos britânicos James d.G. dunn e richard Bauckham para as pesquisas voltadas à questão da historicidade de Jesus. empreenderemos uma análise  dos  aportes  metodológicos  dos  quais  os  autores  lançaram mão para o desenvolvimento de suas respectivas teses sobre como teria se dado o processo de transmissão da tradição sobre Jesus, des- de sua fase oral até a redação dos evangelhos. embora concordem em muitos aspectos, as duas abordagens apresentam distinções sig- nificativas, sobretudo no que diz respeito à compreensão dos autores quanto  ao  funcionamento  dos  mecanismos  internos  de  controle  e preservação  das  tradições  de  Jesus  desenvolvidos  pelas  primeiras comunidades cristãs.

O kadish, santificação, é uma das ideias-força da liturgia judaica. Deve ser praticado como ato de glorificação e santificação do haShem, do Nome divino, a partir de uma das visões escatológicas de profeta Ezequiel. Na liturgia apresenta várias versões, e a mais conhecida é a do lamentado, embora o kadish não inclua nenhuma referência aos mortos ou a sua ressurreição. O kadish influenciou várias orações cristãs, e o rabino de Nazaré ensinou aos seus discípulos um kadish que ficou conhecido como o Pai Nosso.

Este livro pretende apresentar elementos que auxiliem a todos os que desejam aprender ou aperfeiçoar a bela arte de elaborar e pregar sermões bíblicos, como também identificar os principais tipos de sermões (temáticos, textuais e expositivos). Vamos proporcionar aos pregadores iniciantes elementos que os capacitem a construir um esboço básico de um sermão. A intenção é tornar a preparação de mensagens bíblicas mais simples e mais estimulante, capacitando os que querem extrair esboços bíblicos de diferentes porções da Bíblia.
A pregação é uma tarefa de muita responsabilidade. Ainda hoje, toda vez que subo ao púlpito, bate o nervosíssimo. Isso porque não é somente uma exposição bíblica, trata-se de algo muito sagrado. Por essa razão, o pregador deve encarar com muita seriedade tão relevante tarefa. Deve procurar ser fiel ao texto que expõe, de modo a comunicar, fielmente, a verdade de Deus. Essa deve ser a preocupação fundamental do pregador. E lembrar sempre o que diz Paulo quando escreve a Timóteo: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. (2Timóteo 2:15).

Em boa hora surge esta coletânea de textos que aborda o assun- to sempre candente do protagonismo de mulheres nas dinâmicas primordiais do cristianismo. Em tempos de fundamentalismos dis- seminados e radicalizados, a visita a textos e temas muitas vezes visitados, outros nem tanto, é sempre oportuna, seja por serem eles, ao fim e ao cabo, inesgotáveis em seu potencial inspirador, seja porque as circunstâncias sempre novas que conduzem e motivam as (re)leituras não poucas vezes projetam o olhar para fendas ainda não notadas, lançam luzes a ignotos meandros, aguçam a reflexão rumo a situações eventualmente desconhecidas, seja ainda porque as abordagens, por mais refinadas que sejam, sempre conduzem a resultados provisórios e parciais, demandando reiteradas aproxi- mações. Neste sentido a presente publicação se soma ricamente a várias outras, agregando achados e intuições a um acervo em que se acumulam surpresas sobre o passado, paisagens renovadas, leituras inéditas de textos e contextos tão frequentados já faz tempo.

Os autores então nos apresentam a consciência e algumas de suas interfaces, um itinerário científico descritivo a parir de várias áreas do conhecimento, seja para a filosofia, a psicologia, a teologia, a antropologia para chegarmos ao conceito integral e planetário numa proposta interdisciplinar, no entanto, não talvez para nos dar respostas, mas nos instigarmos para um posicionamento frente aos apelos da humanidade e da realidade onde as mudanças sempre partirão de cada um de nós.