“O autor, em seu preciso e precioso ensaio literário nos leva a uma cosmovisão judaico/ cristã dos Graus Capitulares do Rito de York, onde submete todos os seres ao “Grande Eu Sou o Que Sou” e nos delineia através uma visão teísta todo um caminho a ser percorrido nessa grande aventura que é a vida, lembrando-nos de que estamos sob Seu controle, e que Ele tudo Dirige, Governa e Comanda, ainda que, fugindo da compreensão humana esse roteiro escrito por Ele.”

Neste trabalho, o autor denuncia a construção de um Brasil e de um brasileiro que sobrou dos tempos do império, um Brasil amiúde representado como doente e que cobrou o seu preço nos limiares do século XX. Uma das leituras possíveis é que se produziu sobre o Brasil a imagem de uma sociedade atrófica, despótica e insalubre do ponto de vista da sua sanidade social e mental. Se se entender desse modo, este livro faz uma denúncia, de como o Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho de Goiânia é apenas mais uma entre tantas outras instituições construídas em todas as regiões do nosso país, que poderiam ser chamadas de depósitos dos considerados excertos sociais, dos desviantes, dos anormais, loucos.

A relação entre a prática homossexual e o cristianismo está no centro da questão, uma vez que presenciamos grandes mudanças neste segmento religioso específico, como a ordenação sacerdotal de homossexuais e a aceitação do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Gerando um debate que deve ser historicizado e problematizado à luz da bíblia, uma vez que esta é a “regra de fé” fundamental do cristianismo, e da cultura, uma vez que elas formam a Moral e o entendimento cristão que se tem acerca da prática homossexual. “A atividade sexual humana e a ética sexual que busca ordená-la são, ambas, realidades sócio-históricas e estão, portanto, sujeitas à historicidade, a qualidade do animal humano que inescapavelmente deriva da sua localização no tempo e nos espaços reais e “fornece-lhes um mundo [humano] que ele deve aceitar em liberdade”” (SALZMAN, 2012, p. 27)

Os pentecostalismos no Brasil apresentam-se multifacetados e com características marcantes que distinguem entre si os diversos grupos que compõem esta ala do campo religioso brasileiro. Nesta variedade de expressões pentecostais vários discursos emergem, trazendo à tona as ênfases que cada denominação assume. Neste trabalho, o discurso pentecostal da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico é o nosso foco de análise.

Esse livro é uma tentativa de ajudar o leitor de hoje a perceber esse pano de fundo. Nossa abordagem procurou manter um equilíbrio entre o volume de informações necessário, e um texto fluente, que tornasse a leitura mais agradável. O material se origina da sala de aula, onde o desejo de aprender e ensinar se confundem.

O kadish, santificação, é uma das ideias-força da liturgia judaica. Deve ser praticado como ato de glorificação e santificação do haShem, do Nome divino, a partir de uma das visões escatológicas de profeta Ezequiel. Na liturgia apresenta várias versões, e a mais conhecida é a do lamentado, embora o kadish não inclua nenhuma referência aos mortos ou a sua ressurreição. O kadish influenciou várias orações cristãs, e o rabino de Nazaré ensinou aos seus discípulos um kadish que ficou conhecido como o Pai Nosso.