ISBN 9786599218828
A igreja de hoje vive uma fragmentação nunca vista. É verdade que, em certo sentido, as igrejas “menos puras”, segundo a Confissão de Fé de Westminster, são o retrato de nossa sociedade: fragmentada e relativizada. Portanto, esta obra remonta ao ensino de Calvino a fim de resgatar a importância da igreja em nossos dias, com um desafio duplo: Em primeiro lugar, Azevedo nos desafia a ver a Igreja de Cristo como um organismo vivo (visível e invisível), e não meramente como uma organização. Ela é o Corpo de Cristo e o Templo do Espírito Santo. Os filhos de Deus estão ligados a Cristo assim como os ramos estão ligados à Videira. A vida da igreja depende de sua união mística com Cristo. Mas em segundo lugar, Azevedo nos desafia a agir como organismo em todos os setores da sociedade. A nossa missão neste mundo vai além de um programa de evangelização dominical. A igreja como a “consciência do Estado”, como bem afirmava Calvino, nos conduz a entender que devemos concretizar a súplica de nosso Senhor, quando orava ao Seu Pai: “não peço que os tire do mundo, mas que os livre do mal” (João 17.15), chamando a nossa atenção sobre o fato de que nossa fé não está dicotomizada de nossa ação, por meio de nossos dons e talentos, nossa inteligência e criatividade, nossas habilidades e nossa profissão, servindo a Deus neste mundo. Assim também como Genebra, na época de Calvino, chamada a ser uma cidade teocrática, nós temos esse desafio nos dias de hoje no contexto que vivemos.
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